Ação social para mostrar que um mundo melhor é possível
Ação social para mostrar que um mundo melhor é possível
Uma ação que vai ajudar a garantir qualidade no atendimento em saúde a milhares de pessoas, entre elas comunidades indígenas localizadas em áreas remotas do Brasil. A doação feita pela Central Geral do Dízimo PRÓ-VIDA (CGD-PV) e suas afiliadas, oficializada em solenidade no dia 8 de setembro de 2024, contemplou três instituições beneficentes referências em sua área de atuação. O evento foi realizado na Sede Central da PRÓ-VIDA, na cidade de São Paulo (Brasil).
Entre os itens doados, está uma unidade móvel de saúde para atender moradores nas regiões do baixo Xingu, Xavantes e o sul de Rondônia, região brasileira onde há 27 mil indígenas. O trabalho é feito pela Associação Médicos da Floresta, que reúne voluntários e realiza, em média, 10 mil atendimentos e 500 cirurgias por ano a povos originários.
“(…) Esses lugares em que a gente se propôs a trabalhar, a levar um pouco do nosso conhecimento, da nossa força de trabalho, é uma carência absurda, extrema (…) é muito difícil a gente conseguir expandir nossas atividades e levar essa assistência a mais pessoas. (…) queríamos uma unidade móvel totalmente equipada para fazer esses atendimentos que vão gerar tanto impacto em pessoas que realmente precisam, é um sonho que estão nos ajudando a realizar” disse Celso Takashi Nakano, fundador e presidente da Associação Médicos da Floresta, da cidade de São Paulo (Brasil).
Também vai ampliar o atendimento, o Complexo de Saúde São João de Deus, mantido pela Fundação Geral Corrêa, na cidade de Divinópolis (estado de Minas Gerais, Brasil). Conhecido como Hospital da Esperança, o complexo é referência a 172 municípios do Centro-Oeste do estado, com 1 mil atendimentos e 3 mil procedimentos realizados por dia, em média, sendo mais de 80% advindos do SUS (Sistema Único de Saúde – operador do atendimento em saúde administrado pelo governo federal).
“Para a gente, é uma honra muito grande mesmo estar aqui recebendo uma doação de tamanha envergadura que vai trazer conforto e melhores atendimentos a inúmeros pacientes”, falou André Waller, diretor-presidente da Fundação Geral Corrêa, da cidade de Divinópolis (estado de Minas Gerais, Brasil).
Para receber as doações, as instituições passam por um processo criterioso de análise feito pela equipe da CGD-PV e somente são beneficiadas se comprovarem sua idoneidade e lisura. Tal aspecto foi enaltecido como uma “certificação” por Ricardo Anderson Ribeiro, presidente da Fundação Hospital Regional do Câncer, da cidade de Presidente Prudente (estado de São Paulo, Brasil). “Quero agradecer (…) à Central Geral do Dízimo por essa certificação porque só recebem doação entidades tidas como idôneas, portanto, vocês não têm noção do quanto de bem vocês estão fazendo com esse mamógrafo. Nós temos uma fila enorme na nossa região de mais de dez mil esperas”, disse ele.
Os itens doados foram adquiridos com recursos advindos de depósitos anônimos, espontâneos e voluntários, conforme destacou o representante da CGD-PV, Felipe Salgado. Eles se somam às mais de 13 mil doações, incluindo a construção de 15 escolas profissionalizantes, já realizadas pelas centrais ao longo de 44 anos de história.
“E sabem por que nós fazemos tudo isso? (…) Nós queremos que nossa ação conjunta, que a força da nossa união seja reconhecida não pelas doações realizadas, não pelas cifras que são empenhadas em cada uma dessas doações, não fazemos por isso. (…) O que nós fazemos aqui, hoje, é deixar um exemplo para que a mão esquerda aprenda com o exemplo da mão direita, (…) um exemplo de que um mundo bem melhor é possível, é real e ele está à nossa disposição hoje, nesse instante, porque ele depende apenas da coragem e da ação de cada um de nós”, falou Felipe ao colocar a simplicidade da solução para um mundo de paz: “quem tem dá para quem não tem”, disse, usando palavras do Dr. Celso.
Dr. Celso foi o idealizador e fundador da PRÓ-VIDA e da CGD-PV. Doando-se em exemplo, ele ensinou que é possível que as pessoas, mesmo com todas as suas diferenças, convivam em harmonia. Para Dr. Celso, a solução passa pela ampliação de consciência, processo que se dá pelo desenvolvimento da mente e que permite a cada um conhecer-se para, um dia, poder reconhecer que é parte integrante de um conjunto e que sua ação tem importância e pode transformar o meio… a começar pelo meio que está dentro de cada um.